sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Registro de um dia químico

Nós somos parte de algo maior. E tenho dito.
Porque, quando vemos o mundo assim, dessa forma, sem forma, disforme, aí, sim, eu sei.
Que tem que ser algo maior que coloca esse envoltório em mim. Que eu ainda não sei o que é. Mas algo ao meu redor que me fez arrepiar e sentir o toque dos deuses.
Grito, agora: DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUSEEEEEEEEEEEEEEEES!!!
A nuvem! No céu! Veja ali, como corre e muda de forma. E a forma que muda é a mesma e não muda de forma nunca. É como se tudo que se move vai para algo já predestinado, que, convenientemente neste caso, trata-se do que sempre foi.
Tudo que se move vai para algo já predestinado.
Mas eu não me encaixo. Fui indo sem destino em direção à praça 3, dos porquinhos, errei o caminho, sabe como é. Cheguei.
A hora ruim foi quando molhei as calças. E pior, não estavam molhadas!
A vida é bela, meu amigo! Não estamos aqui sem razão! Acredite, pois se digo isso, digo por experiência própria.
Eu vi o quadro se dissolver e voltar ao normal na minha frente. Se isso não provar que a vida é bela, desisto de tudo. Dos meus objetivos. Jogo de lado a toalha.
A arte pulsa vida. É só olhar pra ela pra ver se tudo esta indo conforme o planejado.

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