domingo, 1 de janeiro de 2012

De virada

E é de novo aquele ano que tomara que seja. Porque o passado já foi demais. Foi tarde.
Espero que leve consigo, Anterior, toda a água suja que eu botei para fora.
Ao que parece, não levou. Seu merda, ingrato! Mandei que levasse! Era só virar o balde na rua, que a água escorre pro bueiro.
Eu não tenho mais espaço pra isso.
Já começou assim. Te peço que não continue.
Pois se continuar, juro que te largo. Sem pestanejar. Sem hesitação. Já conheço o desapego.
Aprendi a lidar com ele. Se não lidasse, não teria chegado até aqui.
Largue esse balde já que eu levo ele pra fora!
Não vou depender de algo assim, como você, para começar a limpeza.
Eu mesma viro a água suja. Eu mesma coloco a água limpa. Pego o pano. E começo pelo chão.
Quero é só sorrisos. Muita paz e sabedoria. Eu preciso.
Porque eu sei o que eu desejo pra mim.
Acima de tudo.
Feliz.

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